1 . 2001 Uma Odisséia no espaço : é um filme norte-americano de 1968 dirigido e produzido por Stanley Kubrick, co-escrito por Kubrick e Arthur C. Clarke. O filme lida com os elementos temáticos da evolução humana, tecnologia, inteligência artificial e vida extraterrestre. É notável por seu realismo científico, efeitos visuais pioneiros, imagens ambíguas que são abertas a ponto de se aproximarem do surrealismo, som no lugar de técnicas narrativas tradicionais e o uso mínimo de diálogo. Uma das secoes do filme chama-se A Aurora do Homem, onde uma tribo de humanos primitivos semelhantes a macacos está procurando por comida no deserto africano. Um leopardo mata um dos membros, e uma outra tribo de homens-macacos os afugenta de um poço de água. Derrotados, eles dormem em uma pequena cratera de pedra exposta, acordando para encontrar um monolito preto que apareceu na frente deles. Eles se aproximam grunindo e pulando, eventualmente o tocando com cuidado. Pouco tempo depois, um dos macacos percebe que ele pode usar um osso tanto como uma ferramenta quanto como uma arma, que o macaco usa para matar uma presa para come-la. Mais tarde eles conseguem o controle do poço de água ao matarem o líder da outra tribo utilizando-se para tal feito do osso-arma.
2. Asterix e Obelix: Missão Cleópatra: Cleópatra (Monica Bellucci), a rainha do Egito, firma uma arrojada aposta com Júlio César (Alain Chabat), imperador de Roma, que determina que ela deverá concluir a construção de um novo palácio em apenas três meses. Desesperado com o pouco tempo que tem para realizar a obra, o arquiteto responsável pelo projeto decide convocar seus amigos Asterix (Christian Clavier) e Obelix (Gérard Depardieu) para ajudá-lo na construção. Porém, legiões do exército romano e ainda os esforços de um arquiteto rival será os obstáculos para que os gauleses possam chegar ao Egito. Prestar atenção na releitura dos looks egípcios, principalmente nas roupas da Cleópatra.
3. A Bíblia...no início: As maiores histórias do antigo testamento são trazidas para as telas com um domínio e força impressionantes neste filme internacional, que exibe os 22 primeiros capítulos do Gênesis.
Esta é a história espetacular do homem, de sua queda, sua sobrevivência e sua fé indomável no futuro. Dando brilho à grandiosidade épica, temos as interpretações de George C. Scott como Abrão, Ava Garner como Sara e Peter O´Toole como a presença evocativa do anjo de Deus. O lendário John Huston dirige esta obra e também apresenta uma interpretação digna de nota como Noé. Da abertura do filme em meio ao caos cósmico até sua mensagem de esperança e salvação, A Bíblia mantém a todo momento sua característica de uma conquista monumental do cinema.
4. Os 10 mandamentos: A épica vida de Moisés (Charlton Heston), desde recém-nascido, quando foi colocado nas águas em um cesto e acabou sendo adotado por uma princesa egípcia, até quando descobre sua real condição e decide liderar seu povo que, escravizado pelos egípcios, anseia pela liberdade.
5. Manto Sagrado: O primeiro filme rodado em CinemaScope, O Manto Sagrado foi indicado para cinco categorias do prêmio Oscar em 1953, incluindo Melhor Filme e Melhor Ator para Richard Burton. Burton interpreta Marcellus Gallio, o centurião romano encarregado do supervisionar a crucificação de Cristo. Mas quando ele ganha o manto de Cristo em um jogo de azar ao pé da cruz, sua vida muda para sempre. História inspiradora, acompanhada por uma trilha sonora fantástica, e interpretada por um elenco de primeira grandez, incluindo Victor Mature e Jean Simmons, O Manto Sagrado permanece um dos maiores épicos bíblicos de todos os tempos.
6. Malpertuis : Direção: Harry Kumel, 1971 Jovem marinheiro em passagem pela sua cidade natal, se envolve em uma confusão num bordel, é atingido na cabeça e desperta em uma gigantesca e enigmática mansão gótica habitada por um lorde moribundo (Orson Welles) e lá encontra sua irmã, parentes e excêntricos moradores à espera da leitura de um testamento e divisão de bens. Ao explorar a extravagante mansão e aos poucos tomar contato com os moradores, fica evidente ao marinheiro a existência de segredos guardados a sete chaves. Em meio a exploração frenética e paranóica, a fim de descobrir seus segredos, acaba se apaixonando perdidamente por uma moradora. Uma mistura de surrealismo, com deuses gregos bastante interessante.
7. Cleopatra, 1963: Elizabeth Taylor, Richard Burton e Rex Harrison estrelam esta história de poder e traição - a vida da legendária Rainha do Nilo e sua conquista de Júlio César e Marco Antônio. Este é o retrato verdadeiramente inesquecível da beleza avassaladora que seduziu dois dos maiores soldados de Roma e mudou o curso da história. De uma grandeza indescritível, este clássico ganhou prêmios Oscar de Fotografia, Direção de Arte, Figurinos, Cenários e Efeitos Especiais.
8.Roma – série HBO: A série se passa em 52 a.C., quando o general romano Júlio César derrota seu inimigo Vercingétorix na batalha de Alésia. Seu êxito desequilibra a batalha pelo poder contra o cônsul de Roma, Pompeu, que representa a luta entre o povo, que apoia César, e os patrícios, que apoiam Pompeu. A série trata dessa luta de poderes, na qual César, triunfante tenta transformar a República Romana em um Império. Este objetivo, entretanto, somente será conseguido por seu sobrinho-neto, Otávio Augusto, no ano de 27 a.C.
Para ambientar esta troca histórica, a série se baseia não só naqueles poderosos que promoveram a troca, mas também nas vidas dos legionários, Lúcio Voreno e Tito Pulo, personagens que aparecem no livro V dos Comentários sobre a Guerras Gálica, mas a versão da série não corresponde com a realidade, pois tinham sido centuriões da XI legião.
Roma é uma co-produção da rede de televisão paga estadunidense HBO, da britânica BBC e da italiana RAI, rodada nas proximidades da atual cidade e nos antigos estúdios de Cinecittà, em uma superfície de mais de 20.000 metros quadrados, com a participação de 350 pessoas. Por isso é a série mais cara da história da televisão, com um gasto de cem milhões de dólares.
9.Pompéia (documentário BBC de Londres): Os terriveis ultimos momentos de uma cidade, apanhada na armadilha mortal de um vulcao. A 24 de Agosto do ano de 79 d.C., a cidade de Pompeia conheceu o seu fim devastador, quando o poderoso Vesúvio entrou em erupção, inundando os seus habitantes com pedras, cinza e fumaça.
10. Agonia e Êxtase: Diretor Carol Reed.O clássico Agonia e Êxtase é uma verdadeira aula de história focando o renascimento italiano a partir da tensa relação entre o pintor Michelangelo (Charlton Heston, de O Planeta dos Macacos) e o papa Júlio II (Rex Harrison, de My Fair Lady). O artista foi contratado para pintar o teto da Capela Cistina, mas, como todo bom renascentista, ele tinha um tempo próprio para desenvolver seus projetos. O filme mostra Michelangelo como uma figura proeminente na sociedade florentina, um artista ímpar que está criando sua maior obra-prima, mesmo que isso signifique desafiar um dos homens mais poderosos do mundo. A relação entre os dois explora os conflitos éticos e morais da época. Um vive para Deus, enquanto o outro, para sua arte, criando um embate entre a fé e a vontade do artista. Algumas cenas já entraram para a história do cinema, como aquela em que o artista recebe a inspiração para criar a pintura "O Nascimento do Homem" (uma das mais famosas de todos os tempos). Os traços dramáticos da obra são fruto da batuta experiente do britânico Carol Reed (O Terceiro Homem), o roteiro é baseado no best-seller homônimo do escritor Irving Stone, e o filme conquista ainda pelas belas imagens da Florença, com suas torres, catedrais e estátuas
1. Sétimo Selo: é um filme sueco de 1956, do gênero drama, escrito e dirigido por Ingmar Bergman. O filme é baseado numa peça de teatro de autoria do diretor.
O filme ambienta-se em um dos mais obscuros e apocalípticos períodos da Idade Média européia. O título é uma remissão ao livro bíblico denominado Apocalipse ou Revelação. Segundo esta escritura, na mão de Deus há um livro selado com sete selos e a abertura de cada um destes selos implica num malefício sobre a humanidade, mas a abertura do sétimo é o que leva efetivamente ao fim dos tempos. No desenrolar do enredo torna-se clara a preocupação do diretor em buscar, no passado, um período que traga à tona questões ainda presentes no mundo contemporâneo. Ao fazê-lo, Bergman reconstruiu a Idade Média sueca não para tematizá-la em si, ainda que o trabalho de pesquisa histórica e de reconstrução da sociedade daquela época tenham sido cuidadosamente preparados, mas, principalmente, para expor as aflições do mundo em que vivia. Destarte, Bergman busca no mundo medieval o medo apocalíptico, seja o temor de que o mundo pode acabar de repente ou de que ele seja dizimado gradualmente pela peste, o que acaba por expor a preocupação própria do diretor com essa mesma questão.
12. Lutero: Direção: Eric Till. Após quase ser atingido por um raio, Martim Lutero (Joseph Fiennes) acredita ter recebido um chamado. Ele se junta ao monastério, mas logo fica atormentado com as práticas adotadas pela Igreja Católica na época. Após pregar em uma igreja suas 95 teses, Lutero passa a ser perseguido. Pressionado para que se redima publicamente, Lutero se recusa a negar suas teses e desafia a Igreja Católica a provar que elas estejam erradas e contradigam o que prega a Bíblia. Excomungado, Lutero foge e inicia sua batalha para mostrar que seus ideais estão corretos e que eles permitem o acesso de todas as pessoas a Deus.
13. Cinderela em Paris: Direção : Stanley Doney, 1957. Um famoso fotógrafo de modas, Dick Avery (Fred Astaire), trabalha para a Quality Magazine, uma conceituada revista feminina. Dick cumpre as determinações da editora da revista, Maggie Prescott (Kay Thompson), que não está satisfeita com os últimos resultados e tenta encontrar um "novo rosto". Dick o acha em Jo Stockton (Audrey Hepburn), uma balconista de uma livraria no Greenwich Village onde um ensaio fotográfico ocorrera recentemente. Após certa resistência, Maggie aceita Jo como a modelo que irá à Paris para fotografar e ser o símbolo da Quality. Jo só concorda pois lá poderá conhecer Emile Flostre (Michel Auclair), um intelectual cujas idéias ela idolatra. Entretanto, ao chegarem em Paris as coisas não correm como o planejado. Atenção para o início do filme e a musica Think Pink.
14. Sombras de Goya: Direção: Milos Forman, 2006. Nos primeiros anos do século XIX, em meio ao radicalismo da Inquisição e à iminente invasão da Espanha pelas tropas de Napoleão Bonaparte (Craig Stevenson), o gênio artístico do pintor espanhol Francisco Goya (Stellan Skarsgard) é reconhecido na corte do Rei Carlos IV (Randy Quaid). Inés (Natalie Portman), a jovem modelo e musa do pintor, é presa sob a falsa acusação de heresia. Nem as intervenções do influente Frei Lorenzo (Javier Bardem), também retratado por Goya, conseguem evitar que ela seja brutalmente torturada nos porões da Igreja. Estes personagens e os horrores da guerra, com os seus fantasmas, alimentam a pintura de Goya, testemunha atormentada de uma época turbulenta.
15. Modigliani: Biografia do apaixonante artista Amedeo Modigliani. Ele revolucionou o mundo das artes como um cometa, dançando sobre as mesas, embriagado de paixão pela vida. Inspirado pelo amor e consumido pela obsessão, é o famoso pintor Modigliani ( Andy Garcia ), um gênio criativo que viveu e absorveu a charmosa Paris do início do século XX com uma atração incontrolável pela beleza. O filme mostra o último ano de sua vida, às voltas com as drogas e as paixões. Faz menção aos diversos dramas que o artista viveu de forma bem dosada, quando fala de Modigliani como pai, artista, marido, homem e amigo. Colega de Picasso (Omid Djalili), amante de Jeanne Hébuterne (Elsa Zylberstein), filho de judeus, Amedeo Modigliani foi um artista ímpar e o filme sobre sua vida também não deixa de ser.
16. Sede de Viver, Vicent Van Vogh : Direcao: Vincente Minnelli, 1956. O filme retrata fielmente a vida do mestre da pintura: Van Gogh. Dividido entre a genialidade e sua mente atormentada, Van Gogh é interpretado pelo aclamado ator Kirk Douglas. Sede de Viver captura todo o êxtase da arte e a agonia da vida de um gênio da pintura.
16.b. Van Gogh - Vida e Obra de um Gênio, Vincent e Theo: Holanda, Inglaterra, França, Itália, Alemanha, 1990. Direção: Robert Altman. O título asinino dado pela distribuidora do filme no Brasil dá a impressão de se tratar de um documentário sobre o artista holandês, e não o que o filme é: um retrato intimista da relação entre Van Gogh e seu irmão, Theodore. Destaque para a estupenda interpretação de Tim Roth. Originalmente concebido como uma minissérie de quatro horas para a BBC.
17. Gaugin , Vida e obra de um gênio : Dinamarca, França, 1986. Diretor: Henning Carlsen
Donald Sutherland interpreta o francês Paul Gauguin. Após uma longa temporada no Taiti, o artista volta para Paris na esperança de ter sucesso com pintor. Ao mesmo tempo, precisa enfrentar a mulher, os filhos e sua ex-amante. Max Von Sydow faz o escritor sueco August Strindberg (que, em 1895, se recusou a escrever um texto de apresentação para uma exposição de Gauguin, chamando-o de "selvagem")
17.b. Rumo ao Paraiso: Austrália, Inglaterra, França, Alemanha, 2003. Diretor: Mario Andreacchio. Cinebiografia de Paul Gauguin (1848-1903), que abandonou uma carreira sólida como corretor em Paris, a família e os filhos, para tentar se firmar como pintor, indo depois passar uma temporada no Taiti.
18. Moça com brinco de pérola: Inglaterra, Luxemburgo, 2003. Diretor: Peter Webber. O grande mérito dos roteiristas e do diretor foi fazer um filme com quase nada, pois pouco se sabe sobre a vida do pintor holandês Johannes Vermeer (1632-1675). O roteiro foi baseado na história, basicamente fictícia, da escritora Tracy Chevalier. Colin Firth e Scarlett Johansson se esforçam para dar algum estofo ao filme que se sustenta principalmente na bela fotografia e na direção de arte.
19. Frida: Estados Unidos, Canadá, México, 2002. Diretora: Julie Taymor. Projeto acalentado durante anos por Salma Hayek (que o produziu e protagonizou), o filme se concentra, como não poderia deixar de ser, no relacionamento conturbado de Frida Kahlo (1907-1954) com o pintor e muralista Diego Rivera (Alfred Molina), além dos flertes com gente da estatura de Leon Trotsky (Geoffrey Rush) e seu sofrimento físico. Ashley Judd tem uma participação luminosa como Tina Modotti.
20. Camile Claudel: Em Paris, em 1885, a jovem escultora Camille Claudel entra em conflito com sua família burguesa ao tornar-se aprendiz e, depois, assistente do famoso Auguste Rodin. Quando ela se transforma em amante do mestre (que já era casado), cai em desgraça junto à sociedade parisiense, embora tenha amigos do porte do compositor Claude Debussy. Depois de quinze anos de tortuoso relacionamento com Rodin, Camille rompe o romance e mergulha cada vez mais na solidão e na loucura. Por iniciativa de seu irmão mais novo, o escritor Paul Claudel, é internada em 1912 num manicômio.
21. Os amores de Picasso: Estados Unidos, 1996. Diretor: James Ivory. Baseado no livro de Arianna Huffington, co-roteirista do filme, trata-se das memórias de Françoise Gilot, uma das mulheres de Picasso, com quem teve dois filhos (Claude e Paloma). O título em inglês define o dilema de Gilot: como sobreviver a Picasso, um homem genial e genioso, encantador e infiel, generoso e dominador? Anthony Hopkins é sempre um bom ator, mas um Picasso falando inglês com sotaque britânico é difícil de engolir. Com Natascha McElhone e Julianne Moore.
22. Mistérios de Picasso ( Henri Clouset) – o filme é uma obra de arte!!!!!
23. Pollock: Estados Unidos, 2000. Diretor: Ed Harris. Verdadeiro tour de force de Ed Harris, que produziu, dirigiu e protagonizou a cinebiografia do pintor americano (expressionismo abstrato). Seu fascínio por Jackson Pollock (1912-1956) começou simplesmente porque seu pai lhe comprou um livro do pintor por achar que eles se pareciam. Lee Krasner, esposa do pintor, é interpretada com intensidade por Marcia Gay Harden, o que lhe rendeu um Oscar de Atriz Coadjuvante.
24. Basquiat: Estados Unidos, 1996. Diretor: Julian Schnabel. Filme de estreia do renomado pintor norte-americano Julian Schnabel (que viria a fazer também os ótimos "Antes do Anoitecer" e "O Escafandro e a Borboleta"). O filme mostra a curta trajetória do pintor neo-expressionista Jean-Michel Basquiat (1960-1988), que começou pintando grafitis nas ruas de Nova York até alcançar fama mundial, vindo a morrer de overdose de heroína aos 27 anos. Uma curiosidade do filme é David Bowie no papel de Andy Warhol, seu "descobridor".
25. Como roubar 1 milhão de dólares: Direção: Willian Wiler, 1966. Nicole Bonnet (Audrey Hepburn) é a filha de um falsificador de obras de arte que pede a ajuda de Simon Dermott (Peter O'Toole), um desconhecido que recentemente invadiu sua casa, para roubar uma estátua. O pedido é feito porque seu pai, Charles Bonnet (Hugh Griffith), emprestou para um museu a estátua e sem ler um documento, autorizou exames que provem a autenticidade da obra. Quando os testes forem feitos ficará claro que a obra é falsa, assim todos os quadros que Charles vendeu serão testados de todas as formas e será comprovado que ele é um falsificador. Mas Nicole nem imagina quem a está ajudando em um roubo quase impossível de ser realizado. Figurino da Audrey sempre interessante, mas as obras de arte falsificadas pelo pai de sua personagem de artistas como Van Gogh, as explicações que ele faz são interessantes.
26. Tomas Crow a arte de um crime: Direção: John McTiernan, 1999. Quando um Monet avaliado em 100 milhões de dólares é roubado do Metropolitan em Nova York, Thomas Crown (Pierce Brosnan), um bilionário que está acostumado a ter tudo que deseja, não é nem ao longe considerado suspeito, mas Catherine Banning (Rene Russo), uma investigadora contratada para reaver a pintura (por 5% do seu valor), tem certeza que Thomas é o responsável. Paralelamente Catherine e Thomas se sentem atraídos e ela principalmente é afetada pelo ciúme, mas mesmo assim diz para Thomas que sabe que ele cometeu o roubo e espera um erro dele para pegá-lo. Os dois então começam a jogar, mas também se apaixonam e isto não estava nos planos de ninguém. Olhar atento as obras de arte dos impressionistas e surrealistas que aparecem no filme e as releituras feitas como performances.
27. Waking Life: é um filme estadunidense de 2001, dirigido por Richard Linklater. Apresenta cenas filmadas sobrepostas a uma película que imita uma textura de animações flash. Após não conseguir acordar de um sonho, um jovem passa a encontrar pessoas da vida real em seu mundo imaginário, com quem tem longas conversas sobre os vários estados da consciência humana e discussões filosóficas e religiosas.
28. Maja Desnuda: Direção: Henry Koster , 1958. Filmado em Luxuosas locações em Roma e seus arredores, La Maja Desnuda é um autêntico retrato de uma época. Imperdivél. No auge de sua popularidade, Ava Gardner, uma das mais belas atrizes de Hollywood, estrela esta super-produção da Metro ao lado de Antony Franciosa. O filme é um épico de amor, traição e triunfo artístico, ambientado na revolução espanhola, marcada pelo caos social. No século XVIII, época de intrigas palacianas na corte espanhola, a duquesa de Alba, uma anti-monarquista, inicia um escandaloso affair com o celebre pintor Francisco Goya (Franciosa). Enquanto isso, agentes do rei planejam trair a nação e facilitar a entrada das tropas de Napoleão e destruir a Duquesa Maria Cayetana (Alva Gardner).
29. Caravaggio: Inglaterra, 1986. Diretor: Derek Jarman. O diretor inglês, morto em 1994 em decorrência da AIDS, faz um retrato apaixonado - e livre - do pintor italiano, o maior gênio do Barroco. Nigel Terry interpreta Caravaggio na idade adulta, quando participa de um triângulo amoroso entre Ranuccio (Sean Bean) e Lena (Tilda Swinton, em seu primeiro papel no cinema). Com belíssimas fotografia e direção de arte, ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim.
30. Maria Antonieta: Direção: Sofia Coppola, 2006. Com apenas 14 anos de idade, Maria Antonieta é afastada de sua família e amigos na Áustria para se casar com Luis XVI, rei da França. Num território desconhecido e bastante hostil, a jovem rainha precisa aprender a conviver com as fofocas e intrigas da nobreza que frequenta Versalhes, e ainda com a indiferença de seu novo e desconhecido marido, que demorou sete anos para consumar o casamento. Sem familiaridade com o novo mundo com o qual terá que conviver, a rainha prefere fantasiar uma outra vida para si, desfrutando ao máximo dos poucos prazeres aos quais têm às mãos. Assim, ela ignora os problemas financeiros do país, além de ter um caso com o Conde Fersen. Suas atitudes, porém, acabam contribuindo para que aumente o clima de insatisfação do povo francês, o que ajuda a desencadear a Revolução Francesa. Sofia Coppola, diretora de Encontros e Desencontros, foi mal recebida em alguns festivais que passou com seu Maria Antonieta, já que o filme tem um aspecto bastante pop, com trilha sonora composta por músicas do The Cure, The Strokes, New Order e outros. A personagem chegou a ser comparada por alguns jornais europeus com Paris Hilton. O filme, de orçamento de US$ 40 milhões, foi filmado no próprio palácio de Versalhes.
31. A outra: Direção: Justin Chadwick, 2008. As irmãs Ana (Natalie Portman) e Maria (Scarlett Johansson) são convecidas pelo pai e pelo tio, ambiciosos que querem aumentar o status da família, a tentarem conquistar o coração do rei da Inglaterr Henrique Tudor (Eric Bana). As duas são levadas à corte e Maria conquista o rei e lhe dá um filho legítimo. Porém, isso não impede Ana de continuar tentando conquistar o rei e ela busca de todas as formas passar sua irmã e a rainha Catarina de Aragão (Ana Torrent) para trás.
32. Duquesa: Direção: Saul Dibb , 2008. Ambientado na Inglaterra aristocrática do século 18, o filme faz uma crônica da vida de Georgiana, Duquesa de Devonshire, que foi vitima de calúnia e injúria por causa de sua extravagência pública e privada. Adaptação do romance escrito por Amanda Foreman, "Georgiana, Duchess of Devonshire". Prestem atenção na indumentária do século 18, período Rococo, mas na Inglaterra.
33. Uma Noite no Museu 2: E um filme estadunidense de 2009, continuação do filme Uma Noite no Museu, tendo sido dirigido por Shawn Levy, com roteiro de Ben Garant e Thomas Lennon e estrelado por Ben Stiller. Depois de sua aventura no Museu de História Natural, Larry Daley (Ben Stiller) larga seu posto de vigia e se torna um requisitado inventor. Quando tenta voltar ao local do seu antigo trabalho para visitar os amigos, ele descobre que muitas das estátuas foram desatualizadas, e, por isso, enviadas para o Instituto Smithsonian, em Washington. Dentre elas, muitos dos amigos que fez em suas noites como vigia.
Certo dia, o cauboy Jedediah (Owen Wilson) liga para o ex-vigia para um desesperado pedido de ajuda. Em sua nova residência, o grupo está sofrendo ameaças de um novo vizinho, o faraó egípcio Kahmunrah, que formou uma quadrilha quase imbatível com Ivan, o Terrível, Napoleão Bonaparte e Al Capone. Larry corre para a capital federal para salvar seus amigos. Lá, ele contará com a ajuda do genial Albert Einstein, da aviadora Amelia Earhart (Amy Adams), além dos já conhecidos Teddy Roosevelt (Robin Williams), Octavius, Sacajawea, Átila, o huno, e os Neandertais. O interessante e ver as esculturas vivas, as pinturas em movimento. Obras de artistas famosos com Auguste Rodin, Jeef Koons, etc.
34. Vida e Arte de Georgia O’Keefe: Joan Allen faz a melhor atuação da sua carreira no papel de Georgia O'Keeffe, figura ilustre da história da arte americana. Os quadros deslumbrantes de Georgia O'Keeffe são apresentados ao longo do romance de Georgia com o carismático fotógrafo Alfred Stieglitz (interpretado por Jeremy Irons, ganhador do Oscar em 1990 por sua atuação em "O Reverso da Fortuna"), seu colapso emocional ao descobrir que Alfred era infiel, e durante sua autodescoberta em Taos, Novo México. Georgia O'Keeffe é um filme imperdível, um drama cativante tanto para os fãs do trabalho de Georgia quanto para quem ainda não a conhece. Conta a historia dessa grande artista que foi casada com um dos maiores fotógrafos de sua época Alfred Stieglitz.
35. Condessa de Sangue: Direção: Juraj Jakubisko , 2009. Suspeita de torturar jovens virgens para se banhar em seu sangue, buscando a eterna juventude, a bela condessa húngara Erzsebeth Bathory foi proclamada como a mais prolífica e mortal vampira da história da humanidade. Seria mesmo culpada, ou apenas vítima da elite política? Inspirada em uma famosa personagem, esta é uma história que se passa em um século de guerras religiosas e caça às bruxas, mesclando ficção e realidade, nas diversas faces de uma lenda na época medieval. Filme onde aparece o artista Barroco Caravaggio, fato esse que não verídico. O interessante aqui e ver a indumentária da época do Barroco, mas na Hungria, portanto tem detalhes diferentes da vestimenta de outros países.
36. Coco antes de Chanel: Direção: Anne Fontaine, 2009. Quando criança Gabrielle (Audrey Tautou) é deixada, junto com a irmã Adrienne (Marie Gillain), em um orfanato. Ao crescer ela divide seu tempo como cantora de cabaré e costureira, fazendo bainha nos fundos da alfaiataria de uma pequena cidade. Até que ela recebe o apoio de Étienne Balsan (Benoît Poelvoorde), que passa a ser seu protetor. Recusando-se a ser a esposa de alguém, até mesmo de seu amado Arthur Capel (Alessandro Nivola), ela revoluciona a moda ao passar a se vestir costumeiramente com as roupas de homem, abolindo os espartilhos e adereços exagerados típicos da época.
37. Ronda Noturna: Holanda, Canadá, Inglaterra, França, Polônia, 2007. Diretor: Peter Greenaway. O diretor britânico Peter Greenaway estudou pintura na juventude, e uma marca registrada de seus filmes são as composições inspiradas em quadros renascentistas, principalmente dos mestres flamengos. Neste filme, ele investiga o famoso quadro "Ronda da Noite", de Rembrandt, no qual o diretor acredita estarem os acusados de um crime. No ano seguinte, Greenaway faria o documentário "Rembrandt's J'Accuse...!", em que investiga mais a fundo a mesma obra do mestre holandês.
39. Lixo extraordinário – Doc. Sobre os catadores de lixo reciclável e o próprio lixo, de Vik Muniz: Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano. Excelente documentário, onde podemos conhecer um pouco mais a vida e obra do artista e da vida dos catadores de lixo reciclável, como o próprio processo de criação da obra, e a confecção da mesma.
40. Arca Russa: Direção : Aleksandr Sokurov, 2002. Filmado num só dia, a 23 de Dezembro de 2001, A Arca Russa ocupa um lugar ímpar na história do cinema. Num plano sequência único de 96 minutos, Sokurov percorre 33 salas do Museu Hermitage (complexo monumental que inclui o famoso Palácio de Inverno dos Romanov) e 300 anos de história russa, através da qual desfilam cerca de 1000 figurantes em trajes de época. Esta viagem pelo tempo – a que a ausência de cortes empresta uma invulgar sensação de continuidade – é guiada por duas personagens, um realizador contemporâneo e um diplomata francês do século XIX, o Marquês de Custine (referido no filme como O Estrangeiro ou O Europeu), que, sem saber como, dão por si a deambular pelas salas e corredores do Hermitage. As obras de arte com que se deparam e o diálogo que mantêm sobre o dilema da europeização russa são acompanhadas pelo desenrolar de vários acontecimentos históricos, obedecendo a um muito ténue fio cronológico.
41. Poucas Cinzas: Direção: Paul Morrison , 2008. E um filme cuja história se passa na Espanha em 1922, logo após a 1ª Guerra Mundial. Madrid em 1922 é uma hesitação da cidade, na beira de uma mudança como os valores tradicionais são desafiados pela nova e perigosa influências do jazz, de Freud e a vanguarda. Salvador Dalí chega à universidade na idade de 18 anos, determinado a se tornar um grande artista. Sua bizarra mistura de timidez e exibicionismo desenfreado atrai a atenção de dois membros da elite social da universidade - Federico García Lorca e Luis Buñuel. Salvador é absorvido em seu grupo decadente e de vez que ele, Luis e Federico se tornam um trio formidável, o grupo mais ultramoderno, em Madrid. No entanto, como o tempo passa, Salvador sente uma atração cada vez mais forte para o carismático Federico - que é alheio às atenção que está recebendo de seu amigo. Finalmente, em meio a preocupações e a notoriedade crescente de seu amigo Federico, Luis parte para Paris em busca de sua própria arte o sucesso. Sozinho em Madrid, Federico luta contra a sua psique, torturado pelas implicações contundentes de sua própria religião crenças e inegável a voz de sua carne. Ele é assombrado pela notícia de Salvador, que está colaborando em um Filme surrealista com Luis e embarcou em um caso com Gala, uma mulher casada. Em 1936 a Espanha está à beira do precipício de uma guerra civil, e Federico, agora um aclamado e controverso dramaturgo, recebe um convite para jantar, de Salvador e Gala. Mas ele descobre que Federico foi assassinado no início da guerra. As paredes de abnegação que cercam o artista vem desabar como ele percebe, tarde demais, a profundidade de seu amor por Federico.
42. Meia Noite em Paris: é um filme de comédia romântica e fantasia, escrito e dirigido por Woody Allen, 2011. Meia-Noite em Paris é uma comédia romântica sobre um escritor e roteirista americano que vai com família de sua noiva a capital da França, cidade que ele idolatra. A história é concentrada nos passeios de Gil (Owen Wilson) na noite Parisiense, onde em quando toca a meia-noite, o escritor é transportado para a Paris de 1920, época que ele considera a melhor de todas. Nessas "viagens", Gil frequenta varias festas onde conhece inúmeros intelectuais e artistas que frequentavam a cidade da luz naquela época, entre eles estão F. Scott Fitzgerald, Gertrude Stein, Ernest Hemingway, Salvador Dali, Picasso, etc. Dessa forma, Gil tenta acabar o seu romance com Inez, pois se apaixona por Adriana (Marion Cotillard) é forçado a confrontar a ilusão de que uma vida diferente do seu estilo de viver (nesse caso a "época de ouro" francesa) é melhor. Um filme interessante pelo figurino, principalmente qd ele volta no tempo , no comeco do seculo XX e final do seculo XIX, na Belle Epoque.
43. Sonhos – Akira Kurosawa: é um filme japones e estadunidense de 1990, baseado em sonhos verdadeiros que o cineasta Akira Kurosawa teve em momentos diferentes de sua vida. O filme é mais baseado em imagens do que no diálogo, e divide-se em oito histórias distintas, mas unidas pelo mesmo tema. Sonhos foi indicado ao Oscar de Melhor Fotografia. – Em um dos sonhos ele esta no Museu Van Gogh contemplando as obras do artista, quando entra em um de seus quadros e sai a procurar o artista pelos quadros do proprio.
44. Artemisia: Itália, França, Alemanha, 1997. Diretora: Agnès Merlet. Artemisia Gentileschi (1593-1652) foi uma pintora barroca italiana, a primeira mulher a ingressar na Accadema di Arte del Disegno de Florença. Filha do pintor Orazio Gentileschi, é enviada para estudar com o mestre Agostino Tassi, a quem depois acusa de estuprá-la, num longo e penoso julgamento. Indicado para o Globo de Ouro de 1998 como Melhor Filme Estrangeiro.
45. Lautrec: Espanha, França, 1998. Diretor: Roger Planchon. Diferente da cinebiografia de John Huston, que mostra as noitadas do pintor francês no Moulin Rouge, o filme se concentra no próprio Lautrec (Régis Royer), principalmente em seu relacionamento com sua modelo Suzanne (Elsa Zylberstein). A cuidadosa reconstituição da época rendeu dois prêmios César (Figurino e Desenho de Produção) e Royeur ganhou o prêmio de Melhor Ator no Festival de Mar del Plata.
46. Klimt: Áustria, França, Alemanha, Inglaterra, 2006. Diretor: Raoul Ruiz. O diretor chileno, ainda atuante aos 70 anos, faz um retrato livre e por vezes tortuoso do pintor austríaco Gustav Klimt (1862-1918), interpretado por John Malkovich. Em seu leito de morte em um hospital, Klimt se recorda da Viena do fim do século, das exposições em Paris, de sua família e suas muitas amantes. Uma curiosidade: o filme foi concebido pelo roteirista e diretor vienense Herbet Vesely, que em 1981 realizou o filme "Exzesse" sobre Egon Schiele, contemporâneo e amigo de Klimt.
47. El Greco: Grécia, Espanha, Hungria, 2007. Diretor: Yannis Smaragdis. O filme mais caro da história da Grécia (6 milhões de euros) dá com os burros n'água ao optar por um formato convencional e arrastado para narrar a vida do pintor El Greco. Exibido na 34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 2008, a obra conseguiu ser odiada com unanimidade. Roteiro, atores, direção, trilha sonora - nada consegue ir além da mediocridade, prestando um verdadeiro desserviço à memória e à obra do grande pintor da Renascença Espanhola.